modulação cerebral segura e não invasiva
A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) é uma técnica moderna, não invasiva e segura de neuromodulação cerebral. Ela consiste na aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade (geralmente de 1 a 2 miliamperes), conduzida por eletrodos posicionados sobre o couro cabeludo.
A ETCC não causa choques, nem gera dor, na verdade, ela modula a atividade natural dos neurônios, tornando certas áreas do cérebro mais ativas ou menos ativas, conforme a necessidade terapêutica, favorecendo a neuroplasticidade — a capacidade do cérebro de se reorganizar e criar novas conexões.
A técnica é considerada bem tolerada, quando realizada sob supervisão médica e dentro de protocolos clínicos estabelecidos.
Os efeitos adversos mais comuns incluem formigamento, sensação de coceira na pele ou dor de cabeça passageira.
A ETCC vem sendo pesquisada em grandes centros médicos internacionais, com publicações em revistas como The Journal of Physiology, JAMA Psychiatry e Nature Reviews Neurology, reforçando sua eficiência e segurança quando aplicada corretamente.
A avaliação neuropsicológica é um processo clínico especializado que investiga como o funcionamento cerebral se relaciona com o comportamento, as emoções e o aprendizado.
Ela é realizada por meio de entrevistas, observações e testes padronizados, que avaliam habilidades como atenção, memória, linguagem, raciocínio, funções executivas e aspectos emocionais.
O objetivo da avaliação não é apenas identificar dificuldades, mas também compreender o perfil cognitivo e emocional da pessoa, auxiliando no diagnóstico médico e no planejamento de intervenções, seja em contexto clínico, escolar ou familiar.
Infância e adolescência: auxilia na investigação de dificuldades de aprendizado, atrasos no desenvolvimento e transtornos de atenção ou linguagem, sendo útil na avaliação e diagnóstico do TDAH, transtorno do espectro autista (TEA), TOC, dentre outros distúrbios.
Adultos e idosos: contribui para o acompanhamento de quadros psiquiátricos (como depressão, ansiedade e TOC) e de doenças neurológicas (epilepsia, traumatismo craniano, AVC, demência).
A avaliação neuropsicológica agrega informações objetivas e quantitativas ao processo diagnóstico em psiquiatria e neurologia. Dessa forma, complementa a entrevista clínica, orienta estratégias de tratamento e oferece subsídios valiosos para a escola, a família e os próprios pacientes em todas as fases da vida.
Pesquisas internacionais de referência confirmam que a avaliação neuropsicológica é uma das ferramentas mais confiáveis para compreender o funcionamento cognitivo e emocional, sendo aplicada rotineiramente em centros clínicos e acadêmicos ao redor do mundo.
Não. A estimulação transcraniana é uma estratégia complementar. Em alguns casos, pode permitir a redução de doses ou potencializar os tratamentos farmacológicos e terapêuticos.
Não. A tDCS é indolor, não utiliza agulhas nem corrente de alta intensidade. A maioria dos pacientes sente apenas um leve formigamento no início da sessão.
O número varia conforme o quadro clínico. Protocolos mais comuns envolvem entre 10 e 20 sessões, realizadas de forma consecutiva ou em dias alternados.
A tDCS representa uma alternativa moderna e promissora no cuidado à saúde mental e neurológica, ampliando os recursos terapêuticos.